quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Dissertando sobre dias tristes - 2007

Quando a tristeza invade o peito, parece que só as lágrimas a tirará de lá, porem chega um momento que a cabeça doi, o peito arde e você continua mergulhado na dor e desilusão.
As palavras somem da mente, a razão evapora, nada tem tanta importância quanto o desengano e a covardia consigo mesmo, neste dia nao haverá fome nem sede.
A sua mente implora por atenção e sente um imenso alívio, quando você utiliza distração como saida para a dor, se resolver ter uma simples conversa, faltará assunto, se assistir um filme for o seu método, algo nele lhe lembrará que seu coração continua ali, batendo de maneira desajeitada.
O ser amado nao passa de um inútil, inexpressivo e arrogante. O amor torna ódio, você grita, esperneia, sufoca as lágrimas no travesseiro, o sol vai aparecendo, a garganta está entalada, os olhos ardem, a cabeça pesa e o coração parece mais leve.
É um novo dia, você ver melhor seus atos e volta a pensar, o amor, que a de se dizer, nunca foi embora, está ainda mais forte e revigorado.
O coração ja começa a se preparar, pra outra noite angustiante.

( Carta de um coração apaixonado, para uma mente insana)

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